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A lateral-esquerda cerense Fátima Dutra, realizou o sonho de estrear pela Seleção Brasileira na última sexta-feira (30), em amistoso contra o Japão. Ela entrou no final do segundo tempo e jogou por 12 minutos, o suficiente para definir esse momento como "incrível".
"Estava muito feliz, também estava tranquila. Foi muito emocionante porque a atmosfera do estádio estava linda desde o início e só melhorou com nosso resultado positivo. Então, ter entrado no final foi muito incrível", comemorou.
Fátima nasceu em Cedro, uma cidade com aproximadamente 25 mil habitantes no interior do Ceará. A paixão pelo futebol é uma herança de família. "Eu brincava de bola com minha irmã desde muito nova. Meus pais jogavam futebol, mas não profissionalmente. Eu também acompanhava muito meu pai nos jogos. Como todo fim de semana tinha jogo, eu ia com ele." Motivada pelos pais, Fátima passou a acreditar que o sonho de ser jogadora de futebol poderia se tornar realidade. "Eu comecei a ter vontade de ser profissional. Comecei a sonhar, a idealizar como eu poderia chegar tão longe", revela.
A carreira de Fátima começou no Menina Olímpica, onde ela conquistou o Campeonato Cearense de 2016. Ela teve passagens por Tiradentes-PI, XV de Piracicaba, 3B da Amazônia e Vitória das Tabocas. Em seguida, transferiu-se para o Ceará, mas em menos de um ano foi para o futebol português. Em setembro de 2019, partiu para o Torreense. Em julho de 2022, foi anunciada no Sporting CP. Com essa experiência em Portugal, Fátima conta que amadureceu. Retornou ao Brasil para assinar um contrato de dois anos e meio com a Ferroviária.
"Eu sei o quanto é difícil chegar aqui e a qualidade de muitas jogadoras que temos também. Até o terceiro dia eu ainda não acreditava, porque desde muito nova sonhei estar aqui. Mas as meninas deixam o ambiente muito tranquilo, sempre em casa, sempre à vontade, e isso foi o mais importante", confessou a atleta, destacando a importância de um ambiente acolhedor.
"Eu estou aproveitando o momento, é a minha primeira vez. Sei que só falta mais uma convocação para a Copa América, mas estou fazendo o meu trabalho. Por isso, tenho que mostrar o que eu sei fazer, ajudar minhas companheiras. A decisão é do Arthur, mas estou aqui para fazer meu trabalho e mostrar o que eu sei fazer", afirma.